Durante vinte e quatro anos escrevi sobre ti, e agora fecho os olhos e tento escrever-te, mas nada chega, nada é suficiente. Não quero nada de ti. Não preciso. Não quero o teu corpo, não quero nada. Que bom é não precisar. Tudo se torna opção, sensatez. Diluis-te em tudo o que me rodeia, como um abraço quente num dia de Inverno. És ENERGIA. E isto é bem mais que uma declaração de amor, é superior a tudo isso, pois é feito de passado, presente e futuro. Carmencita